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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O nome de Deus


Deus não revelou Seu nome quando chamou Abraão, apenas o mandou deixar sua terra, sua parentela e a casa de seus pais para ir a uma terra distante. A obediência incondicional de Abraão deu origem a uma parceria que, mais tarde, viria estabelecer o referencial do único e verdadeiro Deus: o Deus de Abraão.

Na chamada de Moisés não houve as mesmas características da de Abraão. Ele resistiu à convocação e um dos pretextos foi querer saber o nome de Deus. Mas o Senhor Se identificou dizendo: “Eu Sou o que Sou.” Isto é, Ele não revelou o Seu nome. Essa frase O identifica como autoexistente, eterno.

No manuscrito original, a frase “Eu Sou o que Sou” é chamada de tetragramatom, palavra formada pelo grupo de quatro consoantes: YHWH, no hebraico, e JHVH, na língua portuguesa.

Diante da impossibilidade de se pronunciar tal nome, no quinto ou sexto século depois de Cristo, um monge católico acrescentou as vogais e, o, a. Desde então, JHVH tornou-se Jeová. O mesmo se deu em relação à língua hebraica: Javeh. Essa mudança removeu o sentido original e fez nascer o nome de mais um deus, uma verdadeira heresia do ponto de vista da minha fé. Recuso-me a aceitá-los.

Mas o fato é que, até o nascimento de Jesus, nenhum patriarca, profeta ou líder espiritual de Israel, por mais santo e íntimo de Deus, recebeu a revelação do Seu nome. Nem mesmo Noé, Jó ou Daniel. (Ezequiel 14.14-20)

Deus abençoe a todos.

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