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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Serviços 3G falham com usuário, diz Idec



O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) apresentou um estudo, hoje, sobre os serviços de banda larga 3G oferecidos por Vivo, TIM, Claro e Oi em São Paulo.


Segundo o Instituto, estes serviços apresentam diversos problemas, como velocidade irregular e falta de transparência nas negociações entre consumidor e prestador de serviço.
Ao analisar as vendas de 3G, o Idec apontou que as teles não fornecem com clareza informações sobre as instabilidades a que o 3G está exposto e informações importantes sobre a qualidade do serviço são informadas apenas no contrato de venda. Para o Instituto, falta transparência nestas negociações.


O Idec também apontou a ausência de regras claras para as operações 3G, que deveriam ser definidas pela Anatel. A falta de uma regulação mais objetiva deixaria os consumidores desprotegidos.


O instituto concentrou suas críticas, no entanto, nos problemas de velocidade que os produtos 3G apresentam, já que frequentemente os usuários têm acesso a uma velocidade real muito abaixo da velocidade contratada.


Para a advogada do instituto, Estela Guerrini, as teles se eximem de responsabilidade por meio de cláusulas contratuais que definem como velocidade mínima assegurada apenas 10% da banda contratada. Segundo o Idec, estas cláusulas são abusivas e visam transferir para o consumidor a responsabilidade por não ter um bom serviço.


Na opinião de Estela, as empresas de telefonia vendem mais acessos do que são capazes de atender e, depois, justificam seus problemas alegando distância do usuário em relação à antena da operadora e número excessivo de usuários conectados ao mesmo tempo na mesma região.