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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Engenheiros buscam redução nas emissões

Engenheiros, pesquisadores e cientistas de tecnologias de motores, combustíveis e lubrificantes do Brasil e de vários outros países estão reunidos no Rio de Janeiro discutindo formas de melhorar a eficiência da indústria automotiva para reduzir a emissão de gases no ambiente.

Eles participam do Congresso Internacional de Motores, Combustíveis e Lubrificantes, organizado pela Sociedade de Engenheiros Automotivos. O diretor da seção brasileira da entidade, no Rio de Janeiro, Mauro Simões, afirmou que o Brasil foi convidado para sediar o evento porque se destaca como o país onde o uso de biocombustíveis, em larga escala, no setor de transportes tem sido bem sucedido.
“O Brasil hoje está em evidência em função de todo o desenvolvimento econômico, da forma como superou a crise econômica internacional e também por ser o único onde a utilização de combustíveis renováveis ou biocombustíveis tem sido exemplo para o mundo todo”, acrescentou.

De acordo com Simões, a preocupação da indústria automotiva hoje é a de desenvolver projetos que melhorem as condições das máquinas em relação às emissões, seja dos poluentes locais, como do monóxido de carbono e da fuligem, ou dos gases que provocam o efeito estufa.

Custo de extração no pré-sal cai pela metade


A estimativa de custo de extração do petróleo do pré-sal caiu pela metade ao longo de um ano, de acordo com o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella.

Segundo ele, no fim de 2008 a estatal montou um grupo para avaliar a viabilização e os custos do pré-sal brasileiro. O grupo de estudos, que se reuniu pela primeira vez em fevereiro de 2009, voltou a se encontrar em fevereiro desse ano e concluiu que os custos do pré-sal, incluindo logística, transporte, afretamento e extração caiu pela metade.
"São as melhores cabeças da Petrobras reunidas que trabalham intensamente numa nova abordagem. O desafio do pré-sal não é uma nova tecnologia. Ele precisa de uma nova de ver as coisas", disse Estrella a jornalistas após participar de evento na Associação Comercail do Rio de Janeiro.

"Isso tudo envolve projeto de poço, de unidade flutuante, concepção de unidade flutuante, número de poços, especificação. O grupo conseguiu reduzir à metade o custo de extração", afirmou o diretor.

Ele não revelou dados ou números sobre essas estimativas de custo alegando que se tratam de informações estratégicas para o desempenho da companhia em um mercado competitivo como o de petróleo.

O executivo afirmou ainda que o grupo vai continuar se reunindo para tentar reduzir ainda mais o custo de extração do pré-sal.

"Estamos botando gás nesse grupo. Reduzir à metade numa primeia avaliação é mais fácil, depois é mais complicado, mas vamos continuar trabalhando nessa linha", declarou o diretor da Petrobras.